casa a arder

tenho muita dificuldade em gerir a maquina que controla a minha cabeça.
nem sei ao certo quantas tenho. uma só, sei que não é.
não pode ser.
um dia, vejo-me paciente, quieta á espera do meu amor.
outro dia, esta casa onde habito incendeia-se e não espero por nada.
deixo todas as janelas e portas abertas, deixando entrar quem me espera.

dias como este, em que o consumo de qualquer droga é tão obvio que nem me lembro de a ter tomado.
vejo mil braços á minha volta. que me agarram e prendem e não me deixam ir.
e eu não quero.
ir a lado nenhum.

o silencio do telefone

o silêncio do telefone da-me uma tranquilidade...

caminhos errados

tantas foram as coisas que fiz,
carregadas de dor e de tristeza tão insuportaveis,
sempre tão crente de ser o único caminho,
para que tudo ficasse bem.

mas não...